Menu:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Volume 36, Nº 2 - novembro 2015

 

Download (139KB, PDF)

 

 

  • Abstract / Resumo
  • References / Bibliografia
  • Citations / Citações

Revista Recursos Hídricos

DOI:10.5894/rh36n2-5
O texto deste artigo foi submetido para revisão e possível publicação em junho de 2015, tendo sido aceite pela Comissão de Editores Científicos Associados em setembro de 2015. Este artigo é parte integrante da Revista Recursos Hídricos, Vol. 36, Nº 2, 57-64, novembro de 2015.

Planejamento territorial e gestão de recursos hídricos: a água enquanto ativo ecosocial

Territorial planning and hydric resources management: water as eco-social asset

Onildo Araujo da Silva 1


1 - Professor Titular da Universidade Estadual de Feira de Santana /// Doutor em Geografia (USC) /// Coordenador do Grupo de Pesquisa em Geografia e Movimentos Sociais – GEOMOV/DCHF/UEFS


RESUMO
A água não é apenas essencial para a vida humana, ela é também objeto de disputa. Do ponto de vista ideológico, a água está no centro de um debate extremamente importante: ela é recurso para mover a roda do capitalismo? Ou é um bem coletivo, finito e de preservação necessária à sobrevivência das gerações futuras? Nesse artigo, defendemos a ideia de que a água é um ativo ecosocial; portanto, ele tem já em si uma forte carga ideológica e de defesa de um posicionamento no contexto do debate sobre a gestão de recursos hídricos. Porém, buscamos sustentar esse posicionamento em investigações que nos forneceram bases para defender que a água não pode, e nem deve, estar simplesmente a serviço da reprodução ampliada do capital. 

Palavras-chave: água, ativo ecosocial, gestão hídrica, privatização da água.

ABSTRACT
Water is not only essential for human life, but also an object of dispute. From ideological point of view, water is in the center of an extremely important debate: is it a resource to move the wheel of capitalism? Or is it a collective, finite good whose preservation is necessary for future generations to survive? In this article we defend the idea the water is an eco-social asset. Therefore, it carries a strong ideological load and defends a position in the debate about hydric resources management. However, we defend this position in investigations which gave us basis to defend that water can not, and must not, simply be a means of scaled reproduction of capital.

Keywords: water, eco-social asset, hydric management, water privatization.

 

Costa, W. (2005). Gestão da água em Barcelona. Scripta Nova. Revista electrónica de geografía y ciencias sociales. Barcelona: Universidad de Barcelona, 1 de agosto de 2005, vol. IX, núm. 194 (67). http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-194-67.htm [ISSN: 1138-9788].

Diaz, José. Manoel Murillo; Geta, Juan Antonio Lopez; Hernándes, Luíz Rodrigues (2010) Desarrollo sostenible, uso conjunto y gestion integral de recursos hídricos: estudios e actuaciones realizadas en la província de Alicante. Instituto Geológico y Minero de España.

Drew, D. (1994): Processos Interativos Homem-Meio Ambiente. 3ª ed. Bertrand Brasil. Rio de Janeiro.

Goldenstein, S; Salvador, Z. (2005) – Sustentabilidade da gestão da água e desenvolvimento sustentável. In: Dowbor, L; Tagnin, R. A. Administrando a água como se importante. pp. 89-98, Editora SENAC: São Paulo. ISBN 85-7359-441-1.

Klink, F. A. (2012) Hacia una nueva economía del agua: cuestiones fundamentales. Polis [En línea], 14 | 2006, Publicado el 08 agosto 2012, consultado el 14 septiembre 2015. URL: http:// polis.revues.org/5044; DOI : 10.4000/polis.5044.

Klink, F. A. (1999) – Hacia una nueva economía del agua: cuestiones fundamentales. In: El agua a debate desde la universidad: Hacia una nueva cultura del agua. Congreso Ibérico Sobre Gestión y Planificación de Aguas. Universidad de Zaragoza: Zaragoza, España.

Machado, C. J. S. (Org). (2004) – Gestão de águas doces. 372 p., Interciência, Rio de Janeiro, Brasil. ISBN 85-7193-087-2.

ONU (2002) – Programa de las naciones unidas para el desarrollo, programa de las naciones unidas para el medio ambiente, Banco Mundial y Instituto de Recursos Mundiales. Recursos Mundiales. La gente y los ecosistemas: se deteriora el tejido de la vida. Ecoespaña Editorial, Madrid, España.

Peter H. G. (1998) Water in Crisis: Paths to sustainable water use. Ecological Applications, 8(3), 1998, pp. 571–579. ISSN: 0012-9615.

Santos, M. (2000) – Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 174 p., HUCITEC, São Paulo, Brasil. ISBN 85-01-05878-5.

Silva, O. A. da (2014). A ação do estado e a constituição de um novo território: o caso do Distrito de Irrigação de Ponto Novo no Estado da Bahia – Brasil. Scripta Nova. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales. vol. XVIII, nº 467. (disponível em http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-467.htm) [ISSN: 1138-9788].

Silva, O. A. da (2010) – Água a serviço do grande capital: a influencia do Banco Mundial na ação de governos neoliberais no Brasil. In: MORA ALISEDA, J.; Condesso, F.; São Pedro, B. Desenvolvimento Sustentável e Gestão dos Recursos Hídricos. p. 337-357., Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, Portugal.

Silva, Onildo Araujo da (2008). Recursos hídricos, ação do estado e reordenação territorial: o processo de implantação da barragem e do distrito de irrigação de Ponto Novo no estado da Bahia - Brasil. Tese doutoral dirigida por Rubén Camilo Lois Gonzales. Santiago de Compostela: Universidade de Santiago de Compostela.

UNESCO (2003) – Agua para todos, agua para la vida – informe de las Naciones Unidas sobre el desarrollo de los recursos hídricos en el mundo. Prensa libros: España.


.