A despoluição das praias do Estoril e a despoluição das margens de Lisboa

Título:

A despoluição das praias do Estoril e a despoluição das margens de Lisboa

Resumo:

Duas realizações dos anos 80, com propósitos similares, tiveram sortes diferentes. Enquanto na Costa do Estoril os objectivos de despoluição são plenamente alcançados, o mesmo ainda não sucede no sistema de esgotos de Lisboa. Ambos os casos são exemplos edificantes de como a despoluição se consegue averiguando a qualidade das águas receptoras em vez da «qualidade das águas residuais». As águas das praias do Estoril são sistematicamente sujeitas a vigilância sanitária por parte da Direcção Geral de Saúde. Praias altamente poluídas, antes da realização das obras, já não acusam águas de «má qualidade». Ao contrário, não se tem averiguado a qualidade das águas do estuário do Tejo para a prática desportiva e recreativa. Análises bacteriológicas mandadas efectuar pelo signatário, em Setembro passado, acusam nas águas marginais da cidade de Lisboa, altíssimos índices de poluição entérica (contaminação).

Autores:

Pedro Celestino da Costa

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