Menu:

 

 

Volume 12, Issue 1 - March 2012

 

Download (3.910KB, PDF)

 

 

  • Abstract / Resumo
  • References / Bibliografia
  • Citations / Citações

Revista de Gestão Costeira Integrada
Volume 12, Número 1, Março 2012, Páginas 101-118

DOI: 10.5894/rgci307
* Submissão: 19 Outubro 2011; Avaliação: 15 Novembro 2011; Recepção da versão revista: 25 Março 2012; Aceitação: 15 Abril 2012; Disponibilização on-line: 7 Maio 2012

Ocupação do Litoral do Alentejo, Portugal: passado e presente *

Human Occupation of Littoral of Alentejo, Portugal: past and present

Maria Rosário Bastos @, 1, João A. Dias 2, Manuela Baptista 1, Carla Batista 1


@ - Corresponding author
1 - Universidade Aberta, Delegação do Porto, Rua do Ameal, 752, 4200-055, Porto, Portugal; e Cepese – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade, Edifício Cepese, Rua do Campo Alegre, 1021/1055, 4169-004, Porto, Portugal. e-mail: [email protected]
2 - Cima – Centro de Investigação Marinha e Ambiental, Universidade do Algarve, Faro, Portugal. e-mail: [email protected]


RESUMO
O litoral alentejano constitui-se como um dos últimos redutos de costa selvagem da Europa, dado que as suas características naturais, nomeadamente, as geológicas e oceanográficas, não incentivaram, no passado, uma ocupação humana de relevância.
Na sua esmagadora maioria, o trecho costeiro em análise é composto por litorais expostos, sujeitos à elevada energia das ondas do Atlântico, ao vento, aos ataques marítimos, para além de, em geral, serem constituídos por solos muito pobres. Estes factores conjugados contribuíram para que as populações se afastassem dessas zonas, preferindo os litorais abrigados, com condições favoráveis à pesca, à salinicultura e à agricultura, enquadrando-se neste âmbito os Estuários do Sado e do Mira.
A ocupação dos litorais abrigados deste trecho costeiro remonta aos tempos pré-romanos, tendo sido paulatinamente reforçada pelo avanço da Reconquista, pela necessidade de ocupação dos territórios recém-conquistados. Acresce a preocupação da defesa costeira, designadamente dos ataques de pirataria e corso. Paralelamente à pacificação e defesa do território verificou-se um progressivo crescimento demográfico (até aos séculos XIV-XV), implicando novas necessidades económicas, nomeadamente na agricultura, com o consequente fenómeno de desmatamento e aumento da procura de bens de primeira necessidade, de que são exemplo o pescado e o sal. Como resultado, verificou-se uma intensificação do comércio, sobretudo o efectuado por via marítima.
O período do domínio filipino foi igualmente relevante para o litoral em apreço já que a defesa do país passou a estar centrada na fronteira marítima mais do que na terrestre, por receio dos ataques holandeses e ingleses.
Nem a moda de “ir a banhos de mar”, registada um pouco por todas as zonas costeiras da Europa a partir de meados do século XVIII, nem tão-pouco o crescimento do turismo português, especialmente na costa algarvia, a partir dos anos 60 do século passado, se reflectiu num grande incremento da ocupação da costa litoral alentejana. Esta estava favorecida, primeiro pela classificação como Zona de Paisagem Protegida (MPAT, 1988) e, posteriormente, como Parque Natural (MARN, 1995).
Não obstante, no início do século XXI registou-se uma modificação desta tendência e o Alentejo litoral viu a sua ocupação subordinada aos interesses económicos, nomeadamente à aprovação de alguns projectos de ocupação turística, os quais constituem uma ameaça à grande parte do património natural, conduzindo consequentemente ao desaparecimento do último reduto de costa selvagem europeia.

Palavras-chave: litoral alentejano, antropização, tipos de costa (abrigada/exposta), gestão costeira.

ABSTRACT
The littoral of Alentejo is one of the last strongholds of wild coast in Europe. In the Past, its adverse natural (e.g., geological, oceanographic) characteristics not encouraged human occupation with much relevance.
In general, this coastal stretch is widely exposed to the Atlantic high energy waves, strong winds, corsair and pirate sea attacks, besides soils are often very poor. These and other factors contributed to human populations were not attracted by the generality of this coast. Settlements were preferentially concentrated in sheltered coasts (estuaries) where favorable conditions for fishing agriculture and salt production did exist: this means mainly the Sado and Mira Estuaries.
The occupation of sheltered areas dates back to pre-Roman times, having been gradually reinforced by the advancement of Reconquista (re-occupation by Christians of territories conquered by Islam some centuries ago). The need for occupation of the recently conquered territories was reinforced by the concern over the corsair and pirate sea attacks. In parallel with the territory pacification and defence there was a progressive population growth (up to centuries XIV-XV). The increase in population has brought new economic needs, particularly in agriculture (with the ensuing deforestation and increasing demand for essential goods like fish and salt). The increase in demand has led to an intensification of trade, mainly carried out by sea.
The period of Philippine domain (1580 e 1640) was equally relevant to the Alentejo’s coast . At that time, the defence of Portugal became more focused on the marine borders than on land (for fear of Dutch and English sea attacks).
Neither the fashion of “go to sea bathing” (found in many coastal areas of Europe from the mid-18th century) nor the Portuguese tourism growth (especially in the Algarve coast, in 60s of last century), reflected in a significant occupation increase of Alentejo costal zone.
The classification of this area as “Protected Landscape Area” (1988) and later on as a “Natural Park” (1995) allowed the continuation of some human rarefaction in this zone. However, some strong touristic occupation does exist, which is mainly concentrated in protected coasts (Sado and Mira estuaries and Bay of Sines, and their expansion areas).
At the beginning of the 21th century the adoption of new legislation allowing the development of Projects of National Interest (PIN) if large investments (millions of euros) are guaranteed can lead to a reverse in a situation resulting from many centuries of history. Some of these touristic projects have already been approved.
If coastal management agencies do not have enough careful and precaution actuation, and if short-term economic interests win over natural heritage values, sustainable development of this whole coastal area is at risk. This can lead to the disappearance of the last bastion of the wild coast of southern Europe.

Keywords: Littoral of Alentejo, sheltered coast, anthropization, coast management.


 

Arroyo, António (1908) – Praias e Estações Termais. Portugal, Estação de Inverno. In: Notas sobre Portugal, Vol. II, Imprensa Nacional (para a Exposição Internacional do Rio de Janeiro), Lisboa, Portugal;

Beires, Sarmento de (1927) – Vila Nova de Milfontes. In: Sant’Anna Dionísio (coord.), Guia de Portugal. II – Estremadura, Alentejo, Algarve, pp.185-186, Biblioteca Nacional de Lisboa, 2ª reimpressão (1991), Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal.

Borges, M.F.; Santos, A.M.P.; Crato, N.; Mendes, H.; Mota, B. (2003) - Sardine regime shifts off Portugal: a time series analysis of catches and wind conditions. Scientia Marina, 67 (Suppl. 1):235-244. Disponível em
http://www.icm.csic.es/scimar/index.php/secId/6/IdArt/309/;

Brito, Raquel Soeiro de (2005) – Clima e suas Influências. In: Atlas de Portugal, pp. 50-65, Instituto Geográfico Português, Lisboa, Portugal. ISBN: 972886714X.

Carvalho, Sílvia (2004) - Principais estuários, sistemas lagunares e cursos de água da Costa Sudoeste. 103p., Instituto da Conservação da Natureza, Lisboa, Portugal. Disponível em http://portal.icnb.pt/NR/rdonlyres/2171DBD6-6361-4AAA-89C3-9E42E2AF40C2/920/CostaSudoeste.pdf.

Corbin, Alain (1989) – O Território do Vazio: A Praia e o Imaginário Ocidental. Editora Companhia das Letras, 416p., São Paulo, SP, Brasil. ISBN: 8571640726.

Costa, Paula Pinto (2004) – As adaptações das Ordens Militares aos desafios da “crise” tardo-medieval. Revista da Faculdade de Letras: História, Série III, 5:143-154, Porto, Portugal. Disponível em http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/2380.pdf ;

Costa, Paula Pinto (2006) – Ordens Militares e Fronteira: um Desempenho Militar, Jurisdicional e Político em Tempos Medievais. Revista da Faculdade de Letras: História, Série III, 7:79-91, Porto, Portugal. Disponível em
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3405.pdf;
CP (s/d) - Os Caminhos de Ferro – Cronologia. Portal electrónico da CP -Comboios de Portugueses. Disponível em http://www.cp.pt/cp/displayPage.do?vgnextoid=d5433cddefcb7010
VgnVCM1000007b01a8c0RCRD#1
.

Daveau, Suzanne (1988) – O Clima – Comentários e Actualização. In: Ribeiro, O., Lautensach, H. & Daveau, S., Geografia de Portugal. II – O Ritmo Climático e a Paisagem, 630p., Edições João Sá da Costa, Lisboa, Portugal. ISBN: 9789729230165.

Daveau, Suzanne e colaboradores (1985) – Mapas Climáticos de Portugal. Nevoeiro e Nebulosidade. Contrastes Térmicos. Memórias do Centro de Estudos Geográficos nº 7, 84p. + mapas, Lisboa, Portugal;

Daveau, Suzanne; Coelho, Conceição; Costa, Vanda Gama; Carvalho, Leonor (1977) – Répartition et Rythme dês Précipitations au Portugal. Memórias do Centro de Estudos Geográficos nº 3, 177p. + mapas, Lisboa, Portugal;

Dias, J.A. (2005) – Evolução da Zona Costeira Portuguesa: forçamentos antrópicos e naturais. Revista Encontros Científicos (ISSN: 1646-2408), 1:7-27, Faro, Portugal. Disponível em http://w3.ualg.pt/~jdias/JAD/indexPub.html.

Dias, J.A.; Bernardo, P.; Bastos, M.R. (2002), The Occupation of the Portuguese Littoral in 19th and 20th Centuries. Littoral 2002: The Changing Coast, pp,85-90.. EUROCOAST / EUCC, Porto, Portugal
ISBN: 9728558090.

Fabião, Carlos (1992) – O Passado Proto-Histórico e Romano. In: José Mattoso, História de Portugal, Volume 1, pp.77-299, Círculo de Leitores, Lisboa, Portugal. ISBN: 9724205898.

Ferreira, Denise de Brum (1981) – Carte Geomorphologique du Portugal. Memórias do Centro de Estudos Geográficos nº 6, 53p. + mapa, Lisboa, Portugal.

Fiúza, A.F.G.; Macedo, M.E.; Guerreiro, M.R. (1982) - Climatological space and time variation of the Portugal coastal upwelling. Oceanologica Acta, 5(1):31-40.

Fonseca, Luís M. Q. Cancela da (1989) – Estudo da Influência da “Abertura ao Mar” sobre um sistema lagunar costeiro: a Lagoa de Santo André. Dissertação de Doutoramento, 355p., Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal. (Não Publicado).

Freitas, J.G. (2007) – O Litoral Português, percepções e transformações na época contemporânea: de espaço natural a território humanizado. Revista de Gestão Costeira Integrada, 7(2):105-115. http://www.aprh.pt/rgci/pdf/rgci7f2_3_gaspardefreitas.pdf.

Fulgosio, Fernando (1867) - Crónica de la Província de Pontevedra. 94p., volume da Crónica General de España, ó sea Historia Ilustrada y Descriptiva de sus Províncias, Ed. Rubio y Compañia, Madrid, Espanha.

Garcia, João Carlos (1986) – O Espaço Medieval da Reconquista: o Sudoeste da Península Ibérica. 130p., Centro de Estudos Geográficos, Lisboa, Portugal.

Guimarães, Paulo (1994) – A habitação urbana em Setúbal no primeiro terço do século XX. Análise Social (ISSN: 0003-2573), XXIX(127):525-554. Disponível em http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/
1223377036A0nED5gb3Lk63MY4.pdf
.

ICN - Instituto de Conservação da Natureza (2006) - Turismo de Natureza - Enquadramento Estratégico: Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. 30p., Instituto de Conservação da Natureza, Lisboa, Portugal. Disponível em http://www.icn.pt/TurismoNatureza_anexos/PNSACV.pdf;

ICNB – Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (2008) – Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Estudos de Base. Etapa 1 – Descrição. Vol. 1. 284p., Hidroprojecto / ICNB, Lisboa, Portugal. Disponível em http://portal.icnb.pt/NR/rdonlyres/AAA5D5F9-CD35-413B-A403-6BDA89DFDC8F/0/30071RPI0011.pdf.

IH / LNEC - Instituto Hidrográfico / Laboratório Nacional de Engenharia Civil (1994) - Final Report of Sub-Project A: “Wind Wave Climatology of the Portuguese Coast”, NATO PO-WAVES. Instituto Hidrográfico / Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Portugal. (Não publicado).

Labourdette, Jean-François (2003) – História de Portugal. 668p., Publicações Dom Quixote, Lisboa, Portugal. ISBN: 9722023152.

Lobo, Susana (2007) - A colonização da linha de costa: da marginal ao «resort». Jornal Arquitectos (ISSN: 0870-1504), 227:18-25, Ordem dos Arquitectos, Lisboa, Portugal.

Lopes, J.B. da Silva (trad.) (1844) - Relação da derrota naval, façanhas e sucessos dos cruzados que partirão do Escalda para a Terra Santa no anno de 1189, escrita em latim por hum dos mesmos cruzados, traduzida e annotada por João Baptista da Silva Lopes, 108p., Academia Real das Sciências de Lisboa, Lisboa, Portugal.

Loureiro, Adolpho (1909) - Os portos marítimos de Portugal e Ilhas Adjacentes. volume 4, 360p., Imprensa Nacional, Lisboa, Portugal.

Loureiro, J.J.M.; Nunes, M.N.F.; Botelho, O.F. (1986a) – Bacia Hidrográfica do Rio Sado. In: “Monografias Hidrológicas dos Principais Cursos de Água de Portugal Continental”, 569p., Ministério do Plano e da Administração do Território, Direcção-Geral dos Recursos e Aproveitamentos Hidráulicos, Lisboa, Portugal.

Loureiro, J.J.M.; Nunes, M.N.F.; Botelho, O.F. (1986b) – Bacia Hidrográfica do Rio Mira. In: “Monografias Hidrológicas dos Principais Cursos de Água de Portugal Continental”, 569p., Ministério do Plano e da Administração do Território, Direcção-Geral dos Recursos e Aproveitamentos Hidráulicos, Lisboa, Portugal

MAOT – Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território (1999a) - Plano de Bacia Hidrográfica do Sado. 1ª fase - Análise e Diagnóstico da Situação Actual. Anexo Temático 1 - Análise Biofísica. Parte 1 – Análise Geomorfológica. 19p., Hidroprojecto / Coba / Hidrotécnica Portuguesa / Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, Lisboa, Portugal. Disponível em http://www.ccdr-a.gov.pt/app/pbhsado/
fase1_anexo_tematico1_parte1_analise_geomorfologica.pdf
.

MAOT – Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território (1999b) - Plano de Bacia Hidrográfica do Sado. 1ª fase - Análise e Diagnóstico da Situação Actual. Anexo Temático 1 - Análise Biofísica. Parte 3 - Caracterização Climática. 66p., Hidroprojecto / Coba / Hidrotécnica Portuguesa / Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, Lisboa, Portugal. Disponível em
http://www.ccdr-a.gov.pt/app/pbhsado/
fase1_anexo_tematico1_parte3_caracterizacao_climatica.pdf

MAOT – Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território (1999c) - Plano de Bacia Hidrográfica do Sado. 1a Fase Análise e Diagnóstico da Situação Actual. Anexo Temático. Anexo Temático 11 - Situações Hidrológicas Extremas. Parte 1 – Secas. 75p., Hidroprojecto / Coba / Hidrotécnica Portuguesa / Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, Lisboa, Portugal. Disponível em http://www.ccdra.gov.pt/app/pbhsado/
fase1_anexo_tematico11_parte1_analise_secas.pdf
.

MAOT – Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território (1999d) - Plano de Bacia Hidrográfica do Sado. 1a Fase Análise e Diagnóstico da Situação Actual. Anexo Temático. Anexo Temático 9 - Conservação da Natureza - Parte 1: Inventário e Caracterização dos Ecossistemas Aquáticos e Terrestres Associados Tomo 1: Estuário do Sado. Hidroprojecto / Coba / Hidrotécnica Portuguesa / Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, Lisboa, Portugal. Disponível em http://www.ccdr-a.gov.pt/app/pbhsado/
fase1_anexo_tematico9_parte1_tomo1_estuario_sado.pdf
.

MAOT – Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território (1999d) - Plano de Bacia Hidrográfica do Sado. 1ª Fase - Análise e Diagnóstico da Situação Actual. Anexo Temático 6: Utilizações e Necessidades de Água - Balanço de Necessidades/ Disponibilidades de Água Parte 1. Inventário das Necessidades e Utilizações de Água. Hidroprojecto / Coba / Hidrotécnica Portuguesa / Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, Lisboa, Portugal. Disponível em http://www.ccdr-a.gov.pt/app/pbhsado/
fase1_anexo_tematico6_parte3_tomo1.pdf
.

MAOT – Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território (1999e) - Plano de Bacia Hidrográfica do Sado. 1a Fase Análise e Diagnóstico da Situação Actual. Anexo Temático 2 - Análise Sócio – Económica. Hidroprojecto / Coba / Hidrotécnica Portuguesa / Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, Lisboa, Portugal. Disponível em http://www.ccdr-a.gov.pt/app/pbhsado/
fase1_anexo_tematico2_analise_socio_economica.pdf
;

MAOT – Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território (2000) - Plano de Bacia Hidrográfica do Sado. 1ª fase - Análise e Diagnóstico da Situação Actual. Volume III – Análise, III.2 – Análise Sistémica, Parte 1 – Subsistema Hidrológico. 95p., Hidroprojecto / Coba / Hidrotécnica Portuguesa / Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, Lisboa, Portugal. Disponível em
http://www.ccdr-a.gov.pt/app/
pbhsado/fase1_volume3_2__parte1_subsistema_hidrologico.pdf
.

MARN – Ministério do Ambiente e Recursos naturais (1995) - Criação do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, Diário da República, Decreto-Lei n.º 26/95. Disponível em http://www.dre.pt/cgi/dr1s.exe?t=dr&cap=1-1200&doc=19953332%20&v02=&v01=2&v03=1900-01-01&v04=3000-12-
21&v05=&v06=&v07=&v08=&v09=&v10=&v11=
Decreto%20Regulamentar&v12=&v13=&v14=&v15=&sort=0&

Marques, A. H. de Oliveira (1990) – Chancelarias Portuguesas: D. Pedro I. Documento nº 105. 1ª ed., Instituto Nacional de Investigação Científica, Lisboa, Portugal.

Marques, Ângela (2005) - Fim de Torralta abre caminho a mais implosões. In: Diário de Notícias, 09 Setembro 2005, Lisboa. Portugal. Disponível em http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=621815;

Mattoso, José (1993) – História de Portugal. Volume 2, 556p., Círculo de Leitores, Lisboa, Portugal; ISBN: 972420636X.

Mattoso, José (2000) – Naquele Tempo: Ensaios de História Medieval. Obras Completas de José Mattoso. Volume 1. 1ª edição. 577 p. Círculo de Leitores, Lisboa, Portugal. ISBN: 9724223868.

Moreno, Humberto Baquero (1986) - Os Municípios Portugueses nos séculos XIII a XVI. Estudos de História. 203p., Editorial Presença, Lisboa, Portugal;

MPAT – Ministério do Planeamento e da Administração do Território (1988) – Criação da Área de paisagem Protegida do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, Diário da República, Decreto-Lei n.º 241/88. Disponível em http://www.dre.pt/cgi/dr1s.exe?t=dr&cap=1-1200&doc=19881945%20&v02=&v01=2&v03=1900-01-01&v04=3000-12- 21&v05=&v06=&v07=&v08=&v09=&v10=&v11=’Decreto-Lei’&v12=&v13=&v14=&v15=&sort=0&submit

Município de Odemira (s/d) - Freguesia de Vila Nova de Milfontes. Site oficial do Município de Odemira. Disponível em http://www.cm-odemira.pt/PT/Concelho/Freguesias/Paginas/
FreguesiadeVilaNovadeMilfontes.aspx

Município de Sines (s/d) - Breve História do Complexo Industrial. Site oficial do Município de Sines. Disponível em
http://www.sines.pt/PT/Concelho/Historia/complexo/Paginas/default.aspx
Oliveira, J.T. (coord.) (1989) – Carta Geológica de Portugal na escala 1/200 000 – Folha 7. Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa, Portugal.

Ortigão, Ramalho (1876) – As Praias de Portugal – Guia do Banhista e do Viajante. Reedição de 2000, 319p., Instituto da Água, Lisboa, Portugal.

Pereira, A.P.R. Ramos (1990) – A Plataforma Litoral do Alentejo e Algarve Ocidental. Estudo de Geomorfologia. 450p., Dissertação de Doutoramento, Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal. (não publicado).

Pereira, Alberto (2006) - A Setenave, a Eurominas e Setúbal. In: Setúbal na Rede. http://www.setubalnarede.pt/
content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=6958
;

Quaresma, A.M. (2003a) – Vila Nova de Milfontes - História. 1ª ed., 244 p., Junta de Freguesia de V. N. de Milfontes, Portugal;

Quaresma, A.M. (2003b) – O turismo no litoral alentejano: do início aos anos 60 do século XX – o exemplo de Milfontes. 48p., Milfontes.net, Vila Nova de Milfontes, Portugal. Disponível em http://www.milfontes.net/e-book/historia_do_turismo_milfontes.PDF;

Quaresma A.M. (2009) – Fortificação da Costa de Sines após a Restauração - Forte do Pessegueiro. 107 p., Câmara Municipal de Sines, Sines, Portugal. ISBN: 9789728261054.

Rede Social (2003) - Diagnóstico social do concelho de Santiago do Cacém no âmbito da rede social (documento discutido e aprovado em plenário do Conselho Local de Acção Social - CLAS em 27 de outubro de 2003). 146p., Programa Rede Social, Santiago do Cacem, Portugal. Disponível em http://www.cm-santiago-do-cacem.pt/ds/ds.pdf;

Secil (s/d) - Factos Históricos. In: Portal internet Secil – Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A.. Disponível em http://www.secil.pt/default.asp?pag=historico

Silva, Ana P. M. Magalhães da (2010) – A terra sigillata da oficina de salga 1 de Tróia: contextos de escavações antigas (1956-1961) e recentes (2008-2009). Dissertação de Mestrado, 120p., Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa. Disponível em http://repositorio.ul.pt/
bitstream/10451/4132/11/ulfl081203_tm_1_vi_a.pdf

Silva, Armando Coelho Ferreira da & Gomes, Mário Varela (1994) – Proto-História de Portugal. 275p., Universidade Aberta, Lisboa, Portugal. ISBN: 9726740878.

Silva, Carlos Tavares da & Soares, Joaquina (1993) – Ilha do Pessegueiro: porto romano da costa alentejana. 245p., Instituto da Conservação da Natureza, Lisboa, Portugal. ISBN: 9724034133.

Silva, Fernando Nunes da (coord.) (2005) - Relatório e Memoria Descritiva do Plano de Urbanização de Sines. 54p., Instituto Superior Técnico, CESUR – Grupo de Dinâmicas Espaciais e Ambiente, Lisboa, Portugal. Disponível em http://www.sines.pt/PT/Viver/
Urbanismo/pus/pusines/Documents/PU%20Sines%20-%20Relatório.pdf
;

Torres, Cláudio (1992) – O Garb-Al-Andaluz. In: José Mattoso, História de Portugal, Volume 1, pp.362-437, Círculo de Leitores, Lisboa, Portugal. ISBN: 9724205898.

Turismo de Portugal (2008) - Projectos de Potencial Interesse Nacional (PIN) na Área do Turismo. In: Projectos de Potencial Interesse Nacional, portal internet do Turismo de Portugal, Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, Lisboa, Portugal. Disponível em
http://www.turismodeportugal.pt/Português/AreasActividade/
qualificacaooferta/classificacaoequalidade/Qualidade/Anexos/PIN.pdf
.

Ventura, Margarida Garcez (1998) – Os coutos de homiziados nas fronteiras com o direito de asilo. Revista da Faculdade de Letras: História, Série II, 15:601-625, Porto, Portugal. Disponível em http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4024.pdf.

em construção