Caros Associadas e Associados, Colegas e Amigos,

Hoje em dia em Portugal existem diversas opiniões sobre a avaliação de recursos hídricos, como consequência da pressão transmitida ao cidadão pelas notícias na comunicação social subordinadas ao tema “água e ambiente” e associadas à quantificação dos processos (cheias, secas e armazenamento em albufeiras, qualidade da água nos rios e praias, caudais vindos de Espanha, descargas industriais e residuais, abastecimento de água à população, à agricultura, à indústria e ao turismo, contaminação das massas de água, mudanças climáticas e outros). Mesmo o meio técnico não está imune a esta necessidade de obter uma avaliação dos recursos hídricos nacionais, designadamente em períodos de escassez hídrica. Também, o cumprimento da Diretiva Quadro da Água impulsiona a necessidade de monitorizar os recursos hídricos para permitir avaliar o estado das massas de água e, assim, permitir proteger o ambiente e assegurar a viabilidade das atividades económicas. Por estes aspetos, entre outros, é importante promover a divulgação da informação passível de ser escrutinada e confirmada por evidências (monitorização).

A monitorização de recursos hídricos, no meio natural e das utilizações da água, é um tema que requer uma conjugação de experiências de campo e do conhecimento técnico e científico para a concretização e funcionalidade dos desenhos de rede, formas de monitorização, recolha, armazenamento e divulgação de informação ao cidadão, evitando a opacidade e promovendo a iliteracia sobre a disponibilidade e qualidade de água. Assim, a qualidade adequada dos processos de monitorização, sob responsabilidade das autoridades com competências no licenciamento e na fiscalização, é relevante e essencial para a caracterização fidedigna da realidade hidrológica do país e, naturalmente, para o planeamento ou gestão hídrica, aspetos que poderão justificar as inconsistências expressas no artigo de opinião, da autoria da Comissão Especializada de Água Agricultura e Florestas, em destaque nesta newsletter.

O destaque desta semana vai também para “International Conference on Water, Energy, Food and Sustainability (ICoWEFS 2022)”, a ocorrer a 10 e 11 de maio de 2022 na School of Technology and Management do Politécnico de Portalegre, evento apoiado pela APRH.

Como habitualmente, trazemos mais notícias sobre os recursos hídricos, esperando que suscitem curiosidade e vontade de participar numa sociedade de partilha de saberes. Nesse sentido, informamos ainda que na próxima semana a APRH vai apoiar o “Dia do Pensamento Crítico”, a ocorrer a 11 e 21 de maio de 2022 na Universidade Lusófona do Porto. Finalmente, desafiamos os Associados individuais e coletivos da APRH para partilharem ideias/opiniões, através de notícias ou artigos de opinião (com a dimensão máxima de 1 página A4, a enviar para [email protected] ).

Com as melhores saudações associativas,

A Comissão Diretiva da APRH

 

Artigo de opinião

Comissão Especializada de Água, Agricultura e Florestas (CEAAF)

Contributo para a versão preliminar do estudo sobre a “Avaliação das disponibilidades hídricas por massa de água e aplicação do Índice de Escassez WEI+, visando complementar a avaliação do estado das massas de água”

A versão preliminar do estudo sobre as disponibilidades hídricas de Portugal continental é relevante para o planeamento da água em Portugal Continental, sendo um exercício complexo e de difícil desenvolvimento e, por isso, apenas agora foi apresentado. Este estudo visa suprir lacunas de informação relativo à quantificação espácio-temporal dos recursos hídricos, detetadas, essencialmente, desde o final do século XX e agravado durante o atual século, e permitirá efetuar o planeamento e uma gestão dos recursos hídricos, sustentado no conhecimento das características hidrológicas atuais do território português. Assim sendo, o estudo é de LOUVAR, pois irá apetrechar o Estado Português de uma ferramenta de apoio à tomada de decisão sobre os recursos hídricos para o século XXI.

Sem colocar em causa a bondade do estudo, pois não se conhece, em profundidade, os dados de suporte, as metodologias e as opções adotadas para conseguir obter uma caracterização apropriada à escala geográfica e aos objetivos, não é possível efetuar uma análise criteriosa e obrigatória da sua qualidade. A análise sintética recorreu à consulta dos dois documentos disponibilizados no portal participa (https://participa.pt/), designadamente um conjunto de notas (oito páginas) e uma apresentação powerpoint de 7 de dezembro de 2021 (61 slides).

As conclusões finais sobre o índice de escassez de água (WEI+), por região hidrográfica, são extremamente preocupantes, sendo que estas resultam da conjugação de quatro grandes estimativas (disponibilidades hídricas, consumos de água, volumes ambientais e volumes de retorno). Por outro lado, os valores dos índices apresentados são muito diferentes dos publicados pela Autoridade Nacional da Água (2016 e 2018), pelo que a sua alteração drástica deverá ser ponderada com cuidado (tabela abaixo). A serem comprovadas as conclusões do estudo, associado sempre evidentemente a incertezas, constata-se que não existe margem para novos licenciamentos dos recursos hídricos, a não ser nas Regiões Hidrográficas do Douro, Lima e Minho.

Bacias hidrográficas

WEI+ (%)
PNA (2016)

WEI+ (%)
PGRH (2016

WEI+ (%)
ENAAC (2018)

WEI+ (%)
Estudo 2021
(7/12/2021)

Minho

4

3

3

Sem Escassez (< 10)

Lima

7

4

5

10

Cávado

8

10

11

30-40

Ave

16

17

17

50-60

Douro

11

8

7

10

Vouga

18

8

6

40-50

Mondego

13

10

11

10-20

Lis

9

9

15

30-40

Ribeira-de-Oeste

33

38

26

50-60

Tejo

22

19

16

30-40

Sado

27

36

27

60-70

Mira

14

33

25

80-90

Guadiana

22

25

23

50-60

Ribeiras do
Algarve

32

27

18

50-60

Portugal Continental

16

14

12

Legenda: WEI+<10% (sem escassez); WEI+ entre 10% a 20% (escassez baixa); WEI+ entre 20% a 30% (escassez moderada); WEI+ entre 30% a 50% (escassez elevada); WEI+ entre 50% a 70% (escassez severa); WEI+ superior a 70% (escassez extrema).

Como tal, urge e é pertinente validar e efetuar uma discussão das estimativas das disponibilidades hídricas (superficiais e subterrâneas), das estimativas dos volumes ambientais, das estimativas das necessidades de água, para os vários tipos de usos, e dos volumes de retorno, que permitirão uma verificação da adequabilidade dos resultados à realidade.

Será interessante, de forma a melhor sustentar as conclusões do estudo, avaliar o potencial impacto das lacunas de informação, algumas assumidas no estudo, na avaliação das disponibilidades hídricas (superficiais e subterrâneas), que podem influenciar os resultados e validar junto dos vários setores económicos as estimativas de consumos de água. Assim, considerar que:

  • O suprimento de lacunas de informação e a correções no processo de cálculo dos consumos de água e das disponibilidades hídricas (e.g. a representação espacial das variáveis climáticas por IDW pode não refletir a realidade ao nível local), deverão permitir a reavaliação dos resultados obtidos no estudo.
  • Os setores económicos (agricultura, indústria, abastecimento público, turismo e energia) têm um papel importantíssimo na utilização e na adoção de medidas relacionadas com a utilização dos recursos hídricos e, portanto, deverão ser devidamente auscultados, de forma a serem parte da solução e não do problema (permitir que se pronunciem e que haja abertura para acolher as sugestões ou proposta apresentadas, suportadas no conhecimento técnico e da realidade local).
  • As estimativas dos volumes de água para a rega basearam-se, fundamentalmente, nas dotações de rega de referência da Ação 7.5, calculadas por aplicação da metodologia da FAO (Allen et al., 1998) para uma série histórica. Posteriormente, selecionado o valor para o qual as necessidades de rega líquidas têm uma probabilidade de 80% de o mesmo não ser excedido, o que corresponde um ano seco. Como tal, estas dotações não são aplicáveis ao estudo das disponibilidades hídricas.

Com alguma surpresa o índice de escassez de água associado à Região Hidrográfica 4- Vouga está na classe de escassez elevada. Nesta região os recursos hídricos superficiais e subterrâneos têm sido considerados abundantes, pois nesta região é frequente a ocorrência de cheias e grandes recargas, que resultam da exposição desta região a fenómenos meteorológicas associadas às precipitações, da configuração da região hidrográfica e da orografia, que potenciam a ocorrência de precipitações intensas (serra do Caramulo). Assim, julga-se que poderá, nesta região, existir algum problema na representatividade da precipitação, da evapotranspiração potencial e real, da recarga ou, eventualmente, dos consumos de água para os vários usos.

Atendendo aos índices de escassez hídrica (WEI+), as bacias hidrográficas do Cávado e do Lis estão em escassez elevada, mas esta avaliação não tem confirmação regional, visto não haver registo de restrições hídricas, nem medidas para controlo dos consumos de água, associadas às atividades económicas e exigências ambientais. Na bacia do rio Lis não poderá ser desprezado os contributos significativos das águas subterrâneas.

É importante avaliar e verificar as estimativas das disponibilidades hídricas subterrâneas (recarga mensal), que terão impacto significativo no índice de Escassez Hídrica (WEI+). Este aspeto é particularmente relevante uma vez que os recursos subterrâneos são considerados reservas estratégicas, a utilizar para acudir aos períodos de escassez hídrica.

O modelo subterrâneo do estudo foi calibrado com o recurso a outro modelo (este suportado num maior número de parâmetros descritores da descarga, modelo desenvolvido pelo ISEP/APA). Contudo a fiabilidade deverá estar suportada na comparação com valores reais/monitorizados com adequada abrangência temporal e espacial. Portanto, a comparação será válida se o modelo mais complexo ou completo (ISEP) tiver sido devidamente calibrado para os vários sistemas aquíferos, pois no caso contrário os resultados não serão fiáveis.

Os índices de escassez apresentados neste estudo condicionam seguramente a estratégia seguida nos últimos anos pelo país na sua aposta em energias renováveis e na descarbonização da sociedade. No futuro qualquer processo de decisão baseada neste estudo deverá ter em conta a incerteza inerente e a falta de validação e calibração, quer com as realidades locais quer com outras fontes de informação e estudos precedentes.

As notas disponibilizadas para participação refere “o estudo realizado, em articulação com o meio científico e com a participação dos melhores especialistas nacionais, utilizou a melhor informação disponível, articulando-se com diferentes entidades e garantido desde logo a ligação aos estudos, que estão a ser também realizados pela APA, relativos ao Roteiro Nacional para a Adaptação 2100.“ Todavia, o estudo surge com surpresa para a área científica e para os organismos do Estado responsáveis pela agricultura, havendo, dúvidas sobre a melhor informação disponível.

Em síntese, regista-se a importância do conhecimento fundamentado sobre os recursos hídricos nacionais como condição para a sua boa gestão e preservação, para o qual o estudo é um contributo significativo. Porém, realça-se que a avaliação das disponibilidades hídricas e do estado das massas de água é um processo complexo, dependente de várias incertezas, implicando, por primado de transparência e eficácia, o maior envolvimento possível das múltiplas entidades interessadas e com responsabilidade no uso e conservação da água.

A Conferência Internacional sobre Água, Energia, Alimentação e Sustentabilidade (ICoWEFS 2022), a decorrer em Portalegre (10 a 12 de maio de 2022), Portugal, pretende ser um importante fórum para fomentar a inovação e a troca de conhecimentos na área da água-energia-alimento nexus, abraçando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, reunindo líderes acadêmicos, pesquisadores e especialistas industriais. A conferência espera promover o networking e a colaboração entre os participantes para avançar o conhecimento e identificar as principais tendências nos campos mencionados acima.

 

Agenda APRH

Papel
da APRH

Data

Evento

Parceiro

10-12 maio 2022

International Conference on Water, Energy, Food and Sustainability (ICoWEFS 2022)

Organizador

20 maio 2022

Workshop "Água, Agricultura e Floresta em Territórios suscetíveis à Desertificação: desafios e respostas"

Parceiro

21 maio 2022

5ª edição do Dia Mundial da Migração de Peixes

Organizador

24 maio 2022

ÁGUA, TERRITÓRIO E CULTURA: Sustentabilidade do abastecimento de Água e a Arte de BORDALO PINHEIRO

Organizador

junho 2022

9º Seminário da APRH-NRNorte

Coorganizador

6-7 junho 2022

6.ª Conferência sobre Morfodinâmica Estuarina e Costeira

Organizador

21 junho 2022

ÁGUA & SERVIÇOS DE ECOSSISTEMAS & ARTES: A arte do desenho e da pintura na consolidação da mensagem

Parceiro

21-23 junho 2022

TEST&E 2022

Organizador

29 junho a 1 julho 2022

XX SILUBESA

Organizador

30 setembro 2022

ÁGUA & ARQUITECTURA & MÚSICA: A água e a música na arquitetura do espaço público

Organizador

4 outubro 2022

45 anos da APRH - Contributos do Núcleo Regional Norte da APRH para a gestão e preservação dos recursos hídricos
na região

Coorganizador

18-20 outubro 2022

Congresso Nacional de Rega e Drenagem

Organizador

novembro 2022

7as Jornadas de Restauro Fluvial

Coorganizador

6-11 novembro 2022

15.º SILUSBA


O seminário “New Opportunities and Challenges for Waste Water Reuse”, promovido pela European Water Association EWA, e que integra o programa técnico do IFAT Munique 2022, irá ter lugar a 12 de maio 2022, pelas 14h00, em formato online.
Este webinar que se realizará em antecipação da IFAT Munique 2022 (30 maio a 3 de junho 2022), destaca soluções inovadoras de oportunidades de reutilização de água, os desafios e a nova legislação de reutilização de água na Europa.
Para mais informações e inscrições poderão consultar o seguinte link.

Seminário "Gestão de redes de distribuição de água em edifícios: eficiência e qualidade"

Vai realizar-se, no dia 19 de maio, o Seminário "Gestão de redes de distribuição de água em edifícios: eficiência e qualidade".
O Seminário decorrerá em formato presencial, no Centro de Congressos do LNEC.
A inscrição deve ser feita mediante o preenchimento do formulário, submetendo no mesmo o comprovativo de pagamento.
Para mais informações e inscrições por favor consulte o folheto.

Curso EN 13508-2 | Avaliação da condição de coletores com base em inspeção visual (CCTV)

Vai realizar-se no LNEC, de 23 a 25 de maio de 2022, o Curso EN 13508-2 | Avaliação da condição de coletores com base em inspeção visual (CCTV).
O curso é ministrado por Peter Henley, colaborador do WRc (Water Research Centre, Reino Unido).
A inscrição é realizada mediante o preenchimento deste formulário e submissão, no mesmo, do respetivo comprovativo de pagamento. As vagas são limitadas (máximo 20 participantes) a preencher por ordem de inscrição. O curso tem um número mínimo de 15 participantes para se realizar.
Para mais informações e inscrições, consulte o folheto.

APDA - Encontro Perdas de Água - A insustentável realidade

O encontro técnico promovido pela CESDA/APDA pretende despoletar o debate em torno das diversas áreas que integram a atividade de redução das perdas de água.

Outros eventos

Mantenha-se a par dos eventos relacionados com os recursos hídricos, a nível local, nacional e internacional

 

Águas da Região de Aveiro atinge valor de água não faturada de apenas 20%

4 de maio

“Plantar Água, Colher o Fruto” é a nome da nova campanha da ANP|WWF para a região do Algarve

4 de maio

Remoção da primeira barreira fluvial obsoleta em Portugal está prevista para este verão

3 de maio

Centro Pinus espera reforço orçamental para silvicultura sustentável

3 de maio

Redecor SA sensibiliza para a importância da higienização de reservatórios

3 de maio

Remoção da primeira barreira fluvial obsoleta em Portugal está prevista para este verão

3 de maio

Centro Pinus espera reforço orçamental para silvicultura sustentável

3 de maio

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3 de maio

Águas do Ribatejo e Deco levam Jogo da Água às escolas de Benavente

2 de maio

Águas do Norte vence Prémio KAIZEN, na categoria de “Excelência na Inovação”

2 de maio

Portugal tem mais 31 praias, marinas e embarcações galardoadas com Bandeira Azul do que em 2021

29 de abril

Estudantes de Ovar percorreram o Ciclo Urbano da Água em Aveiro

29 de abril

Disponibilidade hídrica, especialista alerta sobre impacto das mudanças climáticas

29 de abril

Como funciona o processo de floculação?

29 de abril

ANPROMIS retoma o envio dos Boletins com as Recomendações de Rega para o Milho – Campanha 2022

"A água constitui, reconhecidamente, um recurso natural que importa utilizar de uma forma ambiental e económica sustentável.
Ciente desta realidade e da importância que o acesso à informação tem na tomada de decisão dos produtores nacionais, a ANPROMIS disponibiliza desde há nove anos a esta parte um Boletim com as Recomendações de Rega para o Milho que contempla diversas zonas de produção localizadas na região Norte, Centro, Médio Tejo e Sorraia e Alentejo.
Esta informação resulta de uma parceria estabelecida com a ARBVS (Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia), a AGROTEJO (União Agrícola do Norte do Vale do Tejo), o COTR (Centro de Competências para o Regadio Nacional) e o IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera), a quem renovamos publicamente os nossos agradecimentos.
Estes boletins são semanais e gratuitos, mas carecem de inscrição.
Deste modo, e caso ainda não receba estes Boletins e pretenda fazê-lo, agradecemos que até ao próximo dia 09 de maio, preencha o seguinte formulário de inscrição."

Destaques do World Water Forum

Newsletter de síntese sobre o 9.º Fórum Mundial da Água, o qual decorreu em Diamniadio, Dakar, entre 21 e 26 de março de 2022.

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