Afluências pluviais indevidas em sistemas de drenagem de águas residuais. Como gerir?
8 de novembro de 2017
Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior de Engenharia do Porto
APRH – Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos – Núcleo Regional do Norte
Contacto: Paula Pinto: E-mail: paulap@fe.up.pt | Tel. 22 508 19 24
Oradores:
Prof. Tentúgal Valente
Dr. João Vilaça
Eng.º João Garcez
Programa (cartaz em PDF)
No âmbito de um novo ciclo de eventos denominado “Conversas de fim de tarde”, iniciativa do Núcleo Regional Norte da Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos, decorreu no dia 8 de novembro de 2017, no ISEP – Departamento de Engenharia Civil, o 2º evento subordinado ao tema “Afluências pluviais indevidas em sistemas de drenagem de águas residuais. Como gerir?”
Este evento, organizado em conjunto com o ISEP, contou com a presença de cerca de 50 participantes, tendo a abertura sido realizada pelo Sr. Prof. Tiago Abreu, Diretor do Departamento de Engenharia Civil do ISEP e pelo Sr. Prof. Eduardo Vivas, Presidente da APRH-NRNorte, que efetuou também a moderação do evento.
As 3 apresentações realizadas, que despertaram um elevado interesse dos participantes, incidiram sobre:
- No enquadramento, o Sr. Prof. Tentúgal-Valente, destacou a importância da questão, não só a nível ambiental, mas também económico, salientando o desafio de engenharia e de gestão que lhe está subjacente e que não terá uma resolução a breve prazo.
- Por outro lado, o Sr. Eng.º João Garcez Moreira, responsável pela Divisão de Água e de Águas Residuais dos SMSBVC, proporcionou a visão da gestão de um sistema municipal, em baixa. No caso, foi apresentada a forma como este tipo de sistemas sofre o primeiro impacto do problema, quer pelos volumes em excesso no sistema, quer pelos custos acrescidos associados, salientando os trabalhos que têm sido realizados para um maior controlo deste problema.
- Por fim, o Sr. Dr. João Vilaça, Diretor de Exploração na SIMDOURO, S.A. salientou a problemática vista pela ótica da gestão de um sistema em Alta, de transporte e tratamento, e que receberá os volumes recolhidos nos sistemas em baixa. Nesta apresentação foi demonstrado como o problema também afeta as entidades em alta, salientando a necessidade de se encontrar uma solução concertada a longo prazo entre os vários tipos de entidades.