A chuva de Fevereiro/80 no Alto Tocantins/Araguaia e as máximas chuvas registadas na Amazônia Meridi

Título:

A chuva de Fevereiro/80 no Alto Tocantins/Araguaia e as máximas chuvas registadas na Amazônia Meridi

Resumo:

A pesquisa de grandes temporais na Amazônia Meridional Brasileira, tendo por base séries de chuvas diárias nos postos pluviométricos existentes na região, condiziu à selecção da chuva de Fevereiro de 1980 caracterizar a situação mais crítica para a qual se dispõe de registros. Essa sequência de chuvas extremamente severas foi analisada de modo a se definir seu comportamento no tempo e no espaço. Para tanto, foram traçadas as isoeitas para durações de 1 a 30 dias consequentes, cobrindo uma área superior a 50.oooKm2. Essas cartas de isolinhas de chuva permitiram elaborar as curvas relacionando alturas de chuvas e área de abrangência para cada duração. O passo seguinte foi o da comparação entre as máximas chuvas num posto e sobre áreas até 50.000 Km2, com as envoltórias de chuvas máximas registradas nos postos com longo período de observação e situados nos limites das bacias do Madeira, Tapajós e Xingu. Essas análises indicaram uma superioridade do núcleo da chuva de Fevereiro/80 em relação às envoltórias de qualquer um dos postos de longo período. As comparações em relação às envoltórias de chuvas máximas médias de dois, três e quatro postos de longo período, tomando-se por base as precipitações de Fevereiro/80 sobre áreas até 50.000 Km2, mostraram a extraordinária severidade dessa chuva, o que permite torná-la um marco de referência a ser considerado em qualquer estudo de chuvas extremas na Região da Amaz^nia Meridional Brasileira.

Autores:

L. Asbahr, F.C. Ferreira, C.A. Ferreira

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