As linhas de tratamento predominantes nas estações de tratamento de águas potáveis em Portugal face

Título:

As linhas de tratamento predominantes nas estações de tratamento de águas potáveis em Portugal face

Resumo:

A revisão da Directiva 80/778/CEE, agora em discussão, poderá vir a originar a introdução de novos parâmetros de qualidade da água potável e a modificação de valores admissíveis actualmente em vigor na legislação europeia em alguns dos outros parâmetros. Estas modificações, quando forem transpostas para o Direito nacional poderão implicar a necessidade de efectuar modificações em muitas das linhas de tratamento utilizadas nas ETA em Portugal, de forma a que a água produzida passe a cumprir a nova legislação. A apresentação a que este documento se refere terá como principal objectivo analisar o impacte que a introdução dos novos parâmetros de qualidade produzidos a partir da reacção dos produtos de desinfecção (Trihalometanos, solventes clorados, Bromatos, Cloritos e Cloratos) poderão vir a ter na necessidade de substituir o oxidante mais utilizado – o Cloro – por outros oxidantes alternativos. É analisado com particular detalhe o Ozono como substituto do cloro em pré-oxidação, uma vez que tem sido aquele o reagente de oxidação preferido nas Estações de Tratamento de Água recentemente construídas ou em construção em Portugal. São focadas as principais vantagens da sua utilização na pré-oxidação e na oxidação intermédia para eliminação da matéria orgânica dissolvida. Finalmente são analisadas as vantagens adicionais da utilização deste reagente na eliminação de Pesticidas, quistos de Giardia e Cryptosporidium e toxinas produzidas pelas Cianoficeas. É abordado de forma sucinta a utilização do Dióxido de Cloro como alternativa ao Ozono, suas vantagens e desvantagens.

Autores:

Francisco Cura Machado

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