Classificação e ordenamento das albufeiras – perspectiva integrada

Título:

Classificação e ordenamento das albufeiras – perspectiva integrada

Resumo:

Ao longo dos anos, nomeadamente na década de quarenta e cinquenta, no contexto de uma política intensiva de obras públicas, a execussão dos planos de aprveitamentos hidráulicos, originaram naturalmente a criação de numerosas albufeiras dando lugar a um conjunto de actividades secundárias, para além dos objectivos e finalidades primordiais da criação desses empreendimentos. O ordenamento das albufeiras e a definição das capacidades de carga e usos, deve obedecer aos princípios básicos da gestão dos recursos hídricos, ponderando no âmbito da bacia hidrográfica, os aspectos relativos à disponibilidade e necessidades de água, bem como o efeito e os impactos, que os diferentes usos possam ter no meio hídrico. De uma forma mais rígida e rigorosa, o plano de água e zona envolvente devem ser considerados de uma forma integrada, compatibilizando os aspectos biofísicos e sócio-económicos com as características específicas de cada albufeira. Considerando que apenas 12 das 104 albufeiras classificadas foram objecto de execussão de planos, e até ao fim deste ano os Planos Directores Municipais, estarão na sua totalidade concluídos, com propostas de zoneamento para as áreas envolventes das albufeiras, é urgente ponderar com as diversas entidades , a forma de compatibilizar, a situação específica das albufeiras, no processo de ordenamento do território.

Autores:

Orlando Borges

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