Descarregadores de cheias não convencionais sobre barragens de aterro. Apresentação de soluções e es

Título:

Descarregadores de cheias não convencionais sobre barragens de aterro. Apresentação de soluções e es

Resumo:

O estudo de descarregadores de cheias não convencionais sobre barragens de aterro tem-se intensificado nas últimas três décadas. A procura de novas soluções para a construção deste tipo de descarregadores tem sido desenvolvida com o objectivo de reduzir o custo do descarregador, que pode chegar a atingir cerca de 40% do custo global da barragem. Na presente comunicação é feita uma breve descrição de quatro tipos de descarregadores não convencionais sobre barragens de aterro, referindo exemplos já construídos, que se considera poderem constituir alternativas de menor custo em comparação com os descarregadores habitualmente projectados. Os quatro tipos são: descarregador de betão armado moldado in situ; descarregador de gabiões com soleira em degraus; descarregador de blocos de betão prefabricados com soleira em degraus; e descarregador sobre terra armada. Com base num programa de cálculo automático, que permite efectuar, para diferentes dados de base, o pré-dimensionamento dos três primeiros tipos de descarregadores não convencionais referidos, é apresentado um estudo comparativo com outros tipos de descarregadores já projectados ou em construção, para o que se aplicou a metodologia desenvolvida no programa às barragens das ribeiras da Foz do Guadiana, do Enxoé e de Oeiras. Os resultados da aplicação da metodologia proposta aos casos de estudo seleccionados, permitiu concluir que os decarregadores não convencionais analisados poderão constituir, na generalidade dos casos, uma alternativa de custo significativamente inferior à dos descarregadores habitualmente projectados. De entre os descarregadores não convencionais analisados, o descarregador em blocos de betão prefabricados permitirá a redução de custo mais significativa (nos casos em estudo, estimou-se uma redução de 50% a 60% do custo da solução projectada).

Autores:

António N. Pinheiro, António T. Relvas

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