Estimativa do volume e da qualidade em nitratos da água subterrânea que escoa para o estuário do rio

Título:

Estimativa do volume e da qualidade em nitratos da água subterrânea que escoa para o estuário do rio

Resumo:

No artigo que se apresenta, englobado no âmbito do projecto ‘Estudo das Condições Ambientais no Estuário do Rio Guadiana e Zonas Adjacentes – Componente Águas Subterrâneas’, realizado para o Instituto da Água (INAG) e no âmbito do projecto ‘Valorização e Protecção da Zona Costeira – Compenente 11: Avaliação Estudo da Vulnerabilidade de Sistemas Aquíferos Costeiros’, realizado para a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), desenvolveu-se um modelo de escoamento subterrâneo e do transporte de massam cujo principal objectivo se centrou em dois aspectos fundamentais: desenvolveu-se um modelo de escoamento subterrâneo e do transporte de massa cujo principal objectivo se centrou em dois aspectos fundamentais: (1) determinar quanta água subterrânea escoa para o estuário do rio Guadiana, na zona do sapal de Castro Marim e (2) caracterizar a qualidade da água subterrânea que escoa para o estuário, em termos da sua concentração em nitratos. As entidades hidrogeológicasm que parcialmente escoam subterraneamente para o estuário do Guadiana são as seguintes: Aluviões de Castro Marim e Formações Meso-Cenozóicas inclusas, Restantes Formações Meso-Cenozóicas, Aquífero de S. Bartolomeu e Aquífero de Monte Gordo. Pela sua maior importância como aquífero e proximidade com o estuário, o sistema aquífero de Monte Gordo foi modelado com o modelo metemático FEFLOW, relativamente ao escoamento subterrâneo e ao transporte de massa, em regime variável. Para as restantes formações, foram estimados, por balanço de massa, o volume de água e a massa de azoto que escoam subterraneamente para o estuário do rio Guadiana. O local da entrada de nitratos no sistema utilizou como informação cartográfica de base o mapa de ocupação do solo Corine land Cover. No total, com base nos pressupostos apresentados neste artigo, estimou-se que a descarga de água subterrânea para o estuário é, em ano médio, de 2,5 hm3/ano e que, para uma área fertilizada de 1 336 ha, escoam subterraneamente para o estuário, na zona do sapal de Castro Marim 13,4ton7ano de azoto (i.e. 59,2 ton/ano NO3.

Autores:

Catarina Diamantino, Manuel Mendes de Oliveira, João Paulo de Cárcomo Lobo Ferreira

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