Lagos feitos pelo homem e a aquacultura

Título:

Lagos feitos pelo homem e a aquacultura

Resumo:

O autor analisa o impacte que os lagos feitos pelo homem tem sobre a natureza e sublinha as possibilidades de maximizar positivamente esses efeitos através da implantação de sistemas de aquacultura. Refere as grandes potencialidades do Alentejo para a Aquacultura em particular nas zonas pouco clivosas de solos hidromórficos ou plano-solos, com excesso de água e más condições de drenagem-solos de fraca capacidade de uso dos quais já foram localizados mais de 100 mil hectares, sobre os quais importa fazer estudos mais aprofundados, com vista à sua possível utilização em Aquacultura Verticalmente Integrada AVI. Considera que o Projecto do Alqueva abre perspectivas de implantação imediata de mais de 25 mil hectares de canteiros, que poderão produzir no dealbar do século XXI mais de 200 mil Toneladas de pescado de muito boa qualidade, com mercado assegurado, quer no país quer na Europa. Entende porém urgente e indispensável a elaboração dum Plano Nacional ou Regional de Investigação e Desenvolvimento da Aquacultura Vertical Integrada – que projecta, planeia, ordena e coordena: acções, implantações, experiências piloto e de desenvolvimento, de modo a ultrapassar as tensões ou os factores que militem contra. Considera que compreendida e aceite a inevitabilidade da construção das Barragens que constituem o projecto de Alqueva, com as suas Albufeiras, importará maximizar os imapctos positivos e será através desse trabalho dentro de uma correcta perspectiva conservacionista que a Aquacultura pode e deve ser lançada: não só com benefício para a qualidade de vida das populações como também para benefício da nossa balança de pagamentos.

Autores:

Vasco Valvez

Cookies
Este site usa cookies para melhor a sua experiência online.