Medições em cheia

Título:

Medições em cheia

Resumo:

Se para a avaliação do caudal escoado num rio, é importante conhecer com rigor o troço da curva de vazão correspondente aos valores mais frequentes dos caudais, nem por isso deixa de ser muito importante conhecer também com rigor o ramo correspondente aos maiores caudais escoados pois desse conhecimento depende a segurança das obras e das populações ribeirinhas. A irregularidade dos rios portugueses, a rapidez de formação das suas cheias e a sua pequena duração, obriga a tomar medidas para que seja possível medi-las com rapidez e com o moior rigor possível pois de outro modo é difícil conseguir definir o ramo da curva de vazão correspondente aos caudais elevados. Por isso descrevem-se os diversos tipos de estações de medição mais frequentemente usados, os erros mais comuns e o modo de os atenuar. Aponta-se a vantagem de seleccionar no gabinete, em resultado das medições feitas cuidadosamente, as verticais em que o hidrometrista deve fazer observação de velocidades numa medição de caudal, bem como o interesse que há em que tais verticais estajam materializadas no perfil, para se procurar eliminar o erro eventual de uma má medição das distâncias entre verticais de observação. Igualmente para reduzir o erro de sondagem apresentam-se tabelas para procurar eliminar o erro resultante do arrastamento que o molinete sofre ao pretender-se determinar a profundidade das verticais em medição com grande velocidade de escoamento. Em conclusão considera-se vantajoso o recurso a estações de medição equipadas com teleférico de barquinha por ser neste tipo de estação mais fácil atenuar os dois tipos de erro mencionados. Igualmente se considera muito útil dispôr de tele-limnímetro para procurar chegar à estação na ocasião em que interressa fazer uma medição de caudal em cheia.

Autores:

Daniel Pinto da Silva

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