Modelo de produção agroflorestal para o Baixo Tejo

V. Ferreira de Campos*, F. Caldeira Cary**, A. Maria Silva***

* Engenheiro Civil, Técnico da E.G. F.
** Engenheiro Agronomo, Técnico do IFADAP
*** Economista, Técnico da E.G.F.

Resumo | Abstract

O potencial de produção agroflorestal do Baixo Tejo, numa área de 370 000 ha é analisado através de um modelo de programação linear, que permite o ensaio de diferentes hipóteses de enquadramento económico, a verificação de efeitos cruzados, e a avaliação do mérito relativo de soluções alternativas.

O modelo desenvolvido é uma aplicação regional do modelo de produção de proteínas e o presente trabalho integra-se no estudo sobre o Tejo realizado na Empresa Geral do Fomento para o Ministério das Finanças e do Plano.

A estrutura do modelo engloba subsistemas produtivos (cultura arvense, horticultura, fruticultura, vinha e silvicultura).

O território em análise está dividido em zonas equipotenciais, do ponto de vista de solo e clima.

A funcional económica utilizada maximiza a margem bruta total (receitas totais menos despesas variáveis do sistema produtivo considerado globalmente) para um dado jogo de preços.

O modelo admite a introdução de restrições através das quais se pode caracterizar o cenário económico em que se integra a produção: capacidade da indústria transformadora; consumo interno; capacidade de absorção do mercado externo, etc. e pode ser utilizado futuramente como instrumento de planeamento ou como instrumento de gestão.

O conjunto de ensaios realizados conduz à definição de uma situação de produção optimizada para a Região, que pode ser analisada através dos quadros resumo das passagens efectuadas, apresentados no texto.

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