Restruturação das redes de monitorização. II – Redes meteorológica, hidrométrica e sedimentológica a

Título:

Restruturação das redes de monitorização. II – Redes meteorológica, hidrométrica e sedimentológica a

Resumo:

O Instituto da Água tem vindo a proceder à restruturação das redes de monitorização de recursos hídricos do território continental. Este processo, já concluído em termos de estudos de apoio, encontra-se na fase inicial de implementação, tendo sido submetida a candidatura a um programa de investimento comunitário com incidência a sul do Tejo. O projecto de redes agora apresentado representa o culminar de várias etapas intermédias que se procuram sintetizar neste artigo seguindo, aliás, a sequência de actividades adoptada no seu delineamento. A fase de concepção metodológica beneficiou da experiência adquirida pelos técnicos da Direcção de Serviços de Recursos Hídricos (DSRH) do INAG em dois projectos europeus no domínio da representatividade das redes hidrometeorológicas europeias (para a Agência Europeia do Ambiente no âmbito da metrologia do ramo terrestre do ciclo hidrológico e para a EUROSTAT no âmbito da metrologia do ramo atmosférico). O diagnóstico da situação foi outra das actividades de base à formulação do projecto de redes empreendida. Nela se detectaram as principais lacunas a que urgia dar resposta, complementando-se, assim, as especificações já traçadas quanto às novas necessidades em termos de monitorização (cumprimento de normativo comunitário, adensamento do conhecimento hidrológico em regiões pristinas ou em rios transfronteiriços). As necessidades de monitorização inventariadas, a par da modernização instrumental das redes, introduziram novas questões sobre a metrologia (como os automatismos e a teletransmissão) que foram abordadas em estudos da especialidade pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC). A configuração final do projecto de rede obtida resultou da conjugação das principais soluções e conclusões sistematizadas em cada etapa e foi elaborada numa óptica de bacia hidrográfica, mas tendo presente a área de intervenção de cada Direcção Regional do Ambiente (DRA). Assim, cada DRA esteve envolvida no desenho das redes. Em alguns casos, outras instituições com responsabilidades acrescidas na gestão dos recursos hídricos (como a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva – EDIA, na bacia do rio Guadiana) também foram envolvidas neste processo.

Autores:

Maria Teresa Pimenta, Maria João Santos, Rui Rodrigues, Manuel Lacerda, Maria Teresa Álvares

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