Controle de erosão urbana no Estado de São Paulo – Brasil

Título:

Controle de erosão urbana no Estado de São Paulo – Brasil

Resumo:

No Estado de São Paulo a erosão vem gerando graves prejuízos para a sociedade através da perda de solos agricultáveis, de investimentos públicos em obras de infra-estrutura, e da degradação de áreas urbanas ou em urbanização. A expressão mais flagrante da erosão é a boçoroca. No Estado de São Paulo há cerca de sete mil boçorocas. O custo das obras corretivas para estabilização dessas boçorocas atinge a ordem de 20% do orçamento do Estado. Além disso, há despesas com recomposição de áreas urbanas degradadas, suas edificações, arruamentos, etc., e obras viárias interrompidas ao tráfego por problemas erosivos, sobretudo na época das chuvas. Completa este quadro a erosão em áreas agrícolas. Estima-se que 80% das terras cultivadas do Estado de São Paulo estejam passando por processos erosivos além dos limites de recuperação natural do solo. O impacto da erosão nos recursos hídricos se manifesta através do assoreamento de cursos de água e de reservatórios. A erosão e o assoreamento trazem maior freqüência e intensidade de enchentes, e alterações ecológicas que afetam a fauna e a flora. Também a perda de capacidade de armazenamento de água de reservatórios gera sérios problemas de abastecimento e exige obras de regularização e desassoreamento. O conhecimento do estado da erosão e de seu impacto ambiental, e o prognóstico de sua evolução são aspectos abordados neste trabalho, que analisa, ainda, a situação da erosão urbana e as principais medidas preventivas para evitá-la.

Autores:

Maria Isabel Faria Gouveia, Gerson Salviano de Almeida Filho

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