Uso de águas subterrâneas para a sustentabilidade da pequena agricultura no semi-árido do Nordeste

Título:

Uso de águas subterrâneas para a sustentabilidade da pequena agricultura no semi-árido do Nordeste

Resumo:

A Região Nordeste ocupa 18,27% do território brasileiro, com uma área de 1.561.177,8 km². Deste total, 962.857,3 km² situam-se no Polígono das Secas. O Polígono é caracterizado por compreender áreas sujeitas repetidamente aos efeitos das secas. Já o Semi-Árido ocupa 841.260,9 km² de área no Nordeste e outros 54.670,4 Km² em Minas Gerais e caracteriza-se por apresentar reservas insuficientes de água em seus mananciais. No Polígono das Secas e no Semi- Árido nordestino existem enormes desafios de convivência com escassez de recursos hídricos, buscando- se o desenvolvimento de atividades produtivas para evitar o êxodo rural e diminuir o quadro de pobreza do enorme contingente populacional da área. Nesse sentido, o desenvolvimento da pequena agricultura ou agricultura familiar se destaca com sua importância para a produção de alimentos, geração de renda e manutenção do homem no campo.Embora de importância estratégica, a pequena agricultura carece de elementos fundamentais para que seja desenvolvida de forma sustentável como tecnologias apropriadas e orientação do pequeno agricultor para o manejo de maneira a minimizar impactos ambientais e incrementar a produtividade. No semi-árido do Agreste do estado de Pernambuco (Brasil) três áreas foram adotadas como piloto para estudo da utilização de águas subterrâneas na pequena agricultura. Esse trabalho enfoca a importância do conhecimento do tipo de solo para avaliação da tendência à salinização de áreas sob uso agrícola em regiões semi- áridas utilizando águas subterrâneas. São adotados dados de campo das áreas piloto e ferramentas estatísticas e geostatísticas. Os resultados indicam que áreas com solos francos são mais susceptíveis a salinização que áreas de textura franco-arenosa.

Autores:

Abelardo A. de A. Montenegro, Suzana M. G. L. Montenegro, Thaísa A. de Almeida, Manoel L. Costa Netto

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