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Geóide (I. geoid)

Superfície de nível equipotencial (superfície de potencial gravitacional constante) aproximadamente coincidente com o nivel médio do mar, supostamente prolongado sob os continentes, à qual foram deduzidos os efeitos da ondulação e da influência dos potenciais gravitacionais de corpos planetários como a Lua e também do Sol.
O termo geóide foi introduzido em 1878 por J.B. Listing, substituindo a designação "superfície matemática da Terra" anteriormente utilizada por Gauss e Bessel. A sua superficie caracteriza-se por apresentar potencial gravítico constante e ainda pelo facto da gravidade se exercer segundo uma direcção perpendicular a essa superfície. Se a Terra fosse um corpo homogéneo e geométricamente regular, o geóide teria a forma de um elipsóide de revolução. Devido à irregularidade da distribuição da massa na litosfera, existem diferenças significativas entre o geóide e o modelo elipsoidal da Terra (WGS84), que atingem valores máximos, em altitude, da ordem de 100 m. Em trabalhos de topografia realizados em zonas litorais, com recurso a técnicas GPS, torna-se necessário conhecer a altura geoidal, também conhecida como ondulação local do geóide, de modo a poder reduzir ao nível médio das águas do mar, ás posições obtidas no levantamento. [PRB]

/ Superfície de referência


Figura ilustrativa de um modelo de geóide